Ele queria morrer
num dia em que o povo estivesse feliz .
Foi atendido.
Na noite de 30 de junho de 2002,
quando os brasileiros, eufóricos,
comemoravam a conquista do
pentacampeonato mundial de futebol,
Francisco Cândido Xavier
exalou, serenamente, seu derradeiro suspiro.
Embora fosse o nome maior
do Espiritismo nacional,
ele estava acima das divisões sectárias
e mesmo os cristãos mais dogmáticos
de outras correntes,
sentiam-se acanhados em criticá-lo.
Porque se ser cristão
é devotar a vida ao seu semelhante,
em permanente exercício
de amor, humildade e tolerância,
pouquíssimos foram tão cristãos
quanto Chico Xavier.
Em um tempo como o nosso,
tão carente de grandes homens,
tão carente de grandes homens,
sua morte deixou a humanidade
um pouco mais órfã.
um pouco mais órfã.
(Alvaro Rodrigues/2002)
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