quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Réquiem para Chico Xavier



Ele queria morrer 
num dia em que o povo  estivesse feliz .  
Foi atendido.    

Na noite de 30 de junho de 2002, 
quando os brasileiros, eufóricos,
 comemoravam a conquista do 
pentacampeonato mundial de futebol, 
Francisco Cândido Xavier 
exalou, serenamente, seu derradeiro suspiro.    

Embora fosse o nome maior 
do Espiritismo nacional, 
ele estava acima das divisões sectárias 
e mesmo os cristãos mais dogmáticos  
de outras correntes, 
 sentiam-se acanhados em criticá-lo.   

Porque se ser cristão 
é devotar a vida ao seu semelhante, 
em permanente exercício 
de amor, humildade e tolerância, 
pouquíssimos foram tão cristãos 
quanto Chico Xavier. 

Em um tempo como o nosso,
tão  carente de grandes homens,
sua morte deixou a humanidade
um pouco mais órfã.

(Alvaro Rodrigues/2002)

  

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