sábado, 8 de outubro de 2011

O tempo do Amor



Quanto tempo passa entre a troca encantada de olhares e o momento em que você percebe que a magia acabou?
A tradição dos amantes diz que a prova de fogo se apresenta na "crise dos 7 anos" que, nos Estados Unidos, é conhecida como "seven year itch" (a coceirinha dos sete anos). 
Mas uma pesquisa recente realizada pela Universidade de Wisconsin, onde foram ouvidas cerca de 10 mil pessoas, encontrou um prazo de duração do amor ainda menor: apenas 3 anos.
"As pessoas deviam dizer: eu te amo agora, porque dizer outra coisa dá a ideia de que o sentimento não vai acabar', afirma o psicólogo Luiz Cuschnir, do Instituto de Psiquiatria de São Paulo. 
Essa seria a grande tragédia dos amantes, segundo o escritor britânico Wiliiam Somerset Maugham: a de ter que encarar  algo que eles, no auge da paixão, recusam-se a admitir: que o amor acaba, deixando em seu lugar apenas uma sombra daquilo que foi um dia. 
O psicólogo Ailton Amélio explica: "O amor acaba porque ele depende dos fatos para ser nutrido. É como andar de bicicleta. Se parar, cai". 
Já o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor de "Até que a vida nos separe: a crise do casamento  contemporâneo", e que já passou por várias separações, é mais incisivo: "Paixão eterna, amor que dura a vida toda, isso só existe na ficção".
Se isso é uma regra, ela comporta alguma exceção, como admite o cineasta Roberto Moreira. Para ele, o amor até pode ser eterno, embora a probabilidade seja pequena. Um casamento que dure mais de 10 anos, já pode ser considerado um sucesso extraordinário.
Qual seria, então, a maneira de garantir a perenidade do amor? 
Talvez a fórmula mais adequada seja a dos antigos, que sempre disseram: "O amor é como uma flor, que precisa ser protegida e regada diariamente (de poesia, de magia, de encanto). Senão, ela murcha e morre."

Um comentário:

Roberta Aymar disse...

18 de Outubro de 2011:
Salve Salve O Grande Guerreiro!
Salve Salve O Filho D'Oxossi!
Salve Salve O HOMEM, a sua voz e a minha esperança com fome de hoje, lembrança de ontem e desejo de amanhãs...
Salve Salve Alvaro Pacheco Rodrigues!
Feliz aniversário, Senhor do Grão-Pará!
Feliz vida!
Òké Aro!!! Arolé!
A ti... o frescor das flores e dos frutos do tempo no meu regar!

Roberta A y Mar