terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Martin Niemöller
"Primeiro eles vieram buscar os comunistas, e eu não protestei porque eu não era comunista.
Então, ele vieram buscar os judeus e eu não protestei, porque eu não era judeu.
Então, eles vieram buscar os sindicalistas e eu não protestei, porque eu não era sindicalista.
Então, eles vieram buscar os católicos e eu não protestei, porque eu não era católico.
Então, quando eles vieram me buscar, já não havia ninguém para protestar."
Martin Niemöller (Lippstadt, 14 de janeiro de 1892 - Wiesbaden, 6 de março de 1984) foi um pastor luterano alemão. Preso pelos nazistas, foi mantido em um campo de concentração até o final da guerra.
Em 1966, foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.
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Alvaro
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sábado, 19 de fevereiro de 2011
Ilusão de ótica
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Alvaro
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14:25
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Efeitos especiais
Centencia

Transcrição por inteiro, respeitando-se em tudo e por tudo a grafia original:
"Visto e inzaminado estes autos, etc. - O Adjunto promotor público, representou contra o suplicante cabra Mané Duda, pruvia de no dia 11 do mês do Sinhor de Santana, quando a mulhé do Chico Bento ia pra fonte, já perto della o supradito supricante que estava de tocaia numa moita do mato, saiu della de supetão e fez proposta a dita mulhé por quá ruia brocha pra coza que não pode traze a lume, a como ella não se arrizolvese e se arricuzasse, o dito cujo, num inzecutivo abrofelou-se com ella, deitou-a no chão, deixando as encomendas dellas de fora e ao Deus dará, e não conseguiu matrimônio a refém della gritar e vim em assucorro dela os vizinhos Necreto Correa e Quelemente Barbosa, que prenderam o dito cujo indivíduo como incurso nas penas do matrimônio apruco e sucesso pruquê a sobre dita mulhé tava pejada e com o assucedido deu a luz a um menino macho que nasceu morto. As tistimunhas é de vista pruquê chegaro no sufragante e bisbaro a preversidade do cabra Mané Duda e as outras é tistimunhas in avaluemo e assim:
Cunsidero que o Cabra Mané Duda agrediu a mulhé do Chico Bento, por quá ruia brocha prá coxambrá cum ella coizas que só o marido della cumpetia coxambrá, pru via de serem casados pelo rijume da Santa Madre Igreja.
Cunsidero que o cabra Mané Duda deitou a paciente no chão e quando ia coxambrá suas coxambranças viu todas as encomendas della, que só o marido della tinha o direito de vê.
Cunsidero que o cabra Mané Duda deitou a paciente no chão e quando ia coxambrá suas coxambranças viu todas as encomendas della, que só o marido della tinha o direito de vê.
Cunsidero que a tava pejada e que em consequencia do assucedido deu a luz um menino macho que nasceu morto.
Cunsidero que a morte do menino trouxe prejuízo a herança que podia tê quando o pai delle ou a mãi infalecesse.
Cunsidero que o arrepresentado cabra é supricante debochado que nunca sobe arrespeitar as famílias dos seus vizinhos, tanto que ia fazê coxambranças com a Quitéria e a Quilarinda que é moças donzelas e que não conseguiu pru via dellas reuare borná e dare avizo a puliça.
Cunsidero que o cabra Mané Duda é sujeito pirigoso e que se não tivé uma coza que ataie a pirigança delle, aminhã tá fazendo assumbração inté nos home, pruvia de sua patifaria e deboche.
Cunsidero que o cabra Mané Duda está em pecado mortá porque nos mandamentos de nossa Santa Madre Igreja é impruibido a gente desejá a mulhé do procimo e elle desejou.
Cunsidero que S.M. Imperiá a quem Deus guarda e o mundo inteiro, percisa ficar livre do cabra Mané Duda, prá século seculoro amem, a refem dos deboches e senvegonhezas por ele praticado e pra que femes e macho não seja mais pur elle incomodado.
Cunsidero que o cabra Mané Duda, é tão sem verniz que assustentou todas as senvergonhezas.
Cunsidero que o cabra Mané Duda percisa pelas lezes ser botado em rijume.
Cunsidero que esse rijume a mim Juiz Municipá compete botá.
Posto que CONDENO o cabra Mané Duda pelo malefício, que fez a mulhé do Chico Bento e outros malefícios iguá a ser capado, capadura que sera feita a macête cumose faz os animá de folgo. A inzecução desta pena será feita na cadeia desta villa. Anumeio inzecuto o carcereiro. Feita a capação, dispois de vinte dias o mesmo carcereiro sorte o supra cabra prá vá simbora in paiz.
O nosso priô acumselha: HOMINE DEBOCHADO, DEBROCHATUS MULHERORUM, INVOCABUS EST, QUIBUS CAPARE ET CAPATUS EST MACETE MACETORUM CARRASCUS SINE FATO NEGARE POTE.
Cumpra-se e preguese nos lugares pubricos pra ciença dos interessados.
Apelho insofico desta centência pra o Meretriz Dr. Juiz de Direito desta Comarca.
Porto das Folhas, 18 de outubro de 1883.
(a) Manoel Fernando dos Santos
1o. suprente de Juiz Municipá"
Apelho insofico desta centência pra o Meretriz Dr. Juiz de Direito desta Comarca.
Porto das Folhas, 18 de outubro de 1883.
(a) Manoel Fernando dos Santos
1o. suprente de Juiz Municipá"
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
A lenda do amor
Quando nasceu Afrodite, banqueteavam-se os deuses entre os quais se encontrava também o filho da Prudência: Recurso. Depois que acabaram de jantar, veio para esmolar, os restos do festim, a Pobreza, e ficou na porta.
Ora, Recurso, embriagado com o néctar, penetrou no jardim de Zeus e, pesado, adormeceu. Foi então que Pobreza o avistou e observando o jovem ali desavisado, imaginou imediatamente remediar sua penúria concebendo um filho de Recurso. Deitou-se ao lado do deus e, enlaçando-o, a ele, que mal percebia o que se passava, conseguiu, Pobreza, seu intento e pouco depois deu à luz o filho dessa conjunção fortuita o qual foi chamado Amor.
Eis porque ficou companheiro e servo de Afrodite, o Amor, gerado no natalício da deusa da beleza, tornou-se amante do belo; e por ser filho de Recurso e Pobreza foi esta a condição, contraditória, que caracteriza sua essência.
Primeiramente, é sempre pobre, e longe está de ser delicado e belo, como a maioria imagina, mas é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão.
Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso, decidido e enérgico, caçador terrível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio de truques; e sua natureza não é nem mortal nem imortal.
No mesmo dia, ora germina e vive, quando enriquece; ora morre e de novo ressuscita, graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem empobrece o Amor nem enriquece, assim como também está no meio da sabedoria e da ignorância.
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Alvaro
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Mitos e Lendas
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O TEMPO
O tempo não é, minha amiga,
aquilo que você pensou:
as festas, as fotos antigas,
as coisa que você guardou;
os trastes, os móveis, as tranças,
os vinhos, os velhos cristais,
as doces canções de criança,
lembranças, lembranças demais.
Você vem deitar no meu ombro,
querendo de novo, ficar.
Eu olho e até me assombro,
como pode esse tempo passar.
O tempo é areia que escapa,
até entre os dedos do amor,
depois é o vazio, é o nada,
é areia que o vento levou.
O medo correndo nas veias
deixou tanta vida pra trás.
E a gente ficou de mãos cheias
E a gente ficou de mãos cheias
com coisas que não valem mais.
E fica um gosto de usado
naquilo que nem se provou.
A gente dormiu acordado
e o tempo depressa passou.
O tempo não pára no porto
não apita na curva,
não espera ninguém
"O Tempo" - Composição de Reginaldo Bessa
O tempo não pára no porto
não apita na curva,
não espera ninguém
"O Tempo" - Composição de Reginaldo Bessa
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