segunda-feira, 21 de março de 2011

Benedito Nunes



Encontramo-nos, há muito tempo, no saudoso prédio da saudosa Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Pará. Ele, já um mestre; eu, neófito do saber.

Depois que saí  da FAFI,  para cair nas salas de aula - idealista docente de História -  nunca mais estivemos perto um do outro, como naquelas tardes no casarão da Generalíssimo Deodoro. Ainda assim, não me furtei ao conhecimento de sua brilhante carreira de pensador, professor, escritor.

Agora, ele se foi e eu continuo por aqui, ainda um aprendiz do saber, consciente de que ter sido seu aluno, mesmo que por um único e breve semestre, foi um privilégio que não muitos usufruiram, naqueles longínquos e tumultuosos anos 60 do Século XX.



Um comentário:

Roberta Aymar disse...

Nos meus primeiros passos entorno e dentro da reflexão sobre a filosofia da arte, segurei nas firmes mãos do pensador...
Na minha memória guardo uma manhã de sol, brisa do mar do Recife acariciando as cortinas do belo Teatro de Santa Isabel e o nosso amor pela escritora Clarice Lispector...
Fico cada vez mais só!
Saudade do nosso Mestre!
Benedito Nunes, no meu coração e em minh'alma!