Para o Norte eu cavalguei
no mais ásperos dos ventos
Observei rios, estradas e florestas.
Estive onde anjo algum ousou pousar.
Encontrei o trono
da privação,
do carecer,
do querer sem ter.
Temor e frio se ergueram
com suas asas de espinhos de veludo.
As ordas das trevas vibraram,
ressoando o canto dolente
de um pássaro moribundo,
de um pássaro moribundo,
espalhando cinzas de música
na tempestade amazônica
que eu respiro e devoro,
sempre clamando,
sempre rasgando
sempre caindo ...
(agosto/2009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário